sábado, 16 de maio de 2009



De onde é que vem esses olhos tão tristes?

Vem da campina onde o sol se deita

Do regalo de terra que o teu dorso ajeita

E dorme serena, no sereno sonha

De onde é que salta essa voz tão risonha?

Da chuva que teima, mas o céu rejeita

Do mato, do medo, da perda tristonha

Mas, que o sol resgata, arde e deleita

Há uma estrada de pedra que passa na fazenda

É teu destino, é tua senda, onde nascem com as canções

As tempestades do tempo que marcam tua história

Fogo que queima na memória e acende os corações

Sim, dos teus pés na terra nascem flores

A tua voz macia apaga as dores

E espalha cores vivas pelo ar

Ah..Ah...Ah Sim, dos teus olhos saem cachoeiras

Sete lagoas, mel e brincadeiras

Espumas, ondas, águas do teu mar

Ah..Ah...Ah...Elaia


Jeito de matoPaula Fernandes

Composição: Paula Fernandes e Maurício Santini

Um comentário:

lçlç disse...

Que poema lindo. Aproveito pra dizer que sigo seu blog a um tempo, agora que fiz o meu próprio vera o meu comentario nos posts.
Não eu nao peço nada ^^
só passei pra dizer que adoro seu trabalho aqui.

Os posts, as fotos, enfim.

abraços;