De onde é que vem esses olhos tão tristes?
Vem da campina onde o sol se deita
Do regalo de terra que o teu dorso ajeita
E dorme serena, no sereno sonha
De onde é que salta essa voz tão risonha?
Da chuva que teima, mas o céu rejeita
Do mato, do medo, da perda tristonha
Mas, que o sol resgata, arde e deleita
Há uma estrada de pedra que passa na fazenda
É teu destino, é tua senda, onde nascem com as canções
As tempestades do tempo que marcam tua história
Fogo que queima na memória e acende os corações
Sim, dos teus pés na terra nascem flores
A tua voz macia apaga as dores
E espalha cores vivas pelo ar
Ah..Ah...Ah Sim, dos teus olhos saem cachoeiras
Sete lagoas, mel e brincadeiras
Espumas, ondas, águas do teu mar
Ah..Ah...Ah...Elaia
Jeito de matoPaula Fernandes
Composição: Paula Fernandes e Maurício Santini
Um comentário:
Que poema lindo. Aproveito pra dizer que sigo seu blog a um tempo, agora que fiz o meu próprio vera o meu comentario nos posts.
Não eu nao peço nada ^^
só passei pra dizer que adoro seu trabalho aqui.
Os posts, as fotos, enfim.
abraços;
Postar um comentário